sábado, 7 de abril de 2012

A cidade e o futuro

O ano promete devido as eleições de outubro em que serão eleitos prefeito e vereadores para mais quatro anos e por enquanto o barulho na cidade é só na surdina das reuniões políticas em que todos os partidos se tratam, por enquanto, respeitosamente. Não se ouve pretensos pré-candidatos falar de outro de partido diferente ou do partido a qual se encontra filiado. Isso significa que partidos ditos de esquerda podem está juntos com partidos de perfil conservador e que tem programa distintos. Vale somente conquistar o poder.

Isso demonstra a falta de ideologia política que infelizmente, com raríssimas exceções, as legendas políticas não têm mais. As coligações são feitas ao sabor do oportunismo e para quando estiverem no poder fazerem o loteamento de secretarias e administrar corretamente fica cada vez mais difícil. O exemplo mais recorrente se vê em Brasília em que os ministérios parecem feudos dos partidos da dita "base aliada".
Vejo que se discutem nomes e não projetos para a cidade. O município carente de desenvolvimento em que seus jovens possam vislumbrar um amanhã mais claro, de oportunidades e que a cidade se transforme num local em que o alcaide tenha a capacidade de ser o verdadeiro vetor desse desenvolvimento.

Dou risada da incompetência e falta de visão política de alguns que para ser candidato a prefeito tem que cumprir certas prerrogativas esdrúxulas que escondem o pano de fundo que na verdade a escolha desses candidatos passam somente em ter dinheiro para gastar na eleição. Isso não é bom. Vide os exemplos recorrentes.

Só espero que este ano o eleito seja um indivíduo com uma mínima visão de democracia e administre a nossa cidade de forma transparente, trabalhe para o ser humano, tenha ética e que seja aquele governante trepidante que vá para rua fiscalizar as obras e conversar com os cidadãos. Trabalhe o presente de uma forma que esteja a preparar o futuro da cidade.


Por: José de Arimatéa dos Santos

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