segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Lei da Ficha Limpa e o exercício da cidadania


A decência e a honra são obrigações de todo cidadão e assim é importante na vida política que seus entes tenham um comportamento exemplar no trato do dinheiro público e nos atos da administração pública. Nesse contexto uma lei de iniciativa popular tem agora a sua validade para as eleições deste ano confirmada pelo Supremo Tribunal Federal a mais alta corte do país.
O filtro da Ficha Limpa deveria ser feito pelos partidos já no nascedouro das candidaturas. Indivíduos com dívidas com a justiça já seriam eliminados logo de cara e dessa maneira o partido político teria como propagar aos quatro ventos que seus candidatos são homens e mulheres de caráter e conduta ilibadas.

Quem sabe agora os candidatos que se apresentarem nas próximas eleições possam mudar a visão de grande parte da população que todo político é ladrão e que se faça uma política em que a corrupção seja a exceção da regra.

Sabemos que uma lei não impedirá a ascensão de corruptos, mas já é um grandioso passo para que cada cidadão fiscalize mais seus representantes políticos. E hoje em dia os recursos para fiscalizar são grandes, principalmente através das redes sociais em que as informações correm numa velocidade estonteante e onde é possível ser o local para encontros na rua para protestar e exigir os direitos de todo cidadão.

A lei da Ficha Limpa valendo já para as eleições de outubro força uma certa modificação nos quadros dos partidos em que novas lideranças poderão surgir e assim a tão esperada oxigenação se fará sentir. Só nos resta agora a escolha de políticos com ética e projetos consistentes em que a transparência aliada ao trabalho pela comunidade sejam o mote. E que o eleitor acompanhe seus representantes em todo momento. Isso é cidadania e a lei da Ficha Limpa já um bom começo.


Por: José de Arimatéa dos Santos

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