quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Internacional - Charge publicada em jornal relaciona Obama a chimpanzé morto

da Associated Press, em Nova York 

"Eles terão de encontrar outra pessoa para escrever o próximo pacote de estímulo", diz um policial, após morte de macaco


O diário americano "New York Post" publicou uma charge que parece comparar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um violento chimpanzé morto a tiros pela polícia. 


A charge, de autoria de Sean Delonas, publicada nesta quarta-feira, mostra dois policiais perante o corpo de um chimpanzé furado por balas. Um dos policiais diz ao outro, "else terão de encontrar outra pessoa para escrever o próximo plano econômico". AP


Al Sharpton, ativista dos direitos civis, classificou o cartoon como "na melhor das hipóteses problemático, dado o histórico de ataques racistas de que afro-americanos são sinônimos de macacos". 


Mas Sharpton disse que o "Post" deveria esclarecer a ideia que ele queria passar com a charge, que faz referência ao incidente desta segunda-feira em Stamford, Connecticut, no qual um macaco domesticado atacou uma mulher, a deixando gravemente ferida. A polícia matou o chimpanzé a tiros.


Em declaração, o editor-chefe do "Post", Col Allan afirmou: "O cartoon é uma paródia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzé violento em Connecticut. Ela amplamente goza dos esforços de Washington para reativar a economia. Novamente, Al Sharpton se revela como nada além de um oportunista da publicidade". 


Um texto sobre a charge no site do jornal "Huffington Post" desencadeou centenas de respostas dos leitores, muitos classificando o cartoon de racista e insensível. 


Sam Stein, colunista do site, escreveu que "na [hipótese] mais benigna, o cartoon sugere que o pacote de estímulo é tão ruim que macacos podem tê-lo escrito. Mais provocativo, ele compara o presidente a um macaco raivoso. De todo modo, a incorporação de violência e (em um nível mais negro) de raça na política está fadado a ser controverso."


Internacional - Justiça suíça processa Paula Oliveira por falso testemunho

Brasileira diz ter perdido bebês após suposta agressão de neonazistas, mas exames não provaram gravidez.

A Justiça de Zurique, na Suíça, abriu processo penal contra a brasileira Paula Oliveira por suspeita de falso testemunho à polícia local. Ela alega ter sofrido perdido bebês após ter sido supostamente agredida por neonazistas na semana passada. Segundo o Ministério Público local, a denúncia ocorre por ela ter alegado estar grávida, quando exames provaram o contrário.

A Justiça vai intimar Paula para que preste depoimento e após ouví-la deverá liberá-la para que retorne ao Brasil. Segundo a Procuradoria-Geral de Zurique, um advogado já foi indicado para defender Paula e ela aceitou a oferta.

Paralelamente à suspeita de falso testemunho, o caso ainda segue por um outro caminho. A polícia ainda investiga se de fato Paula foi vítima de uma agressão na segunda-feira da semana passada.

Ontem, Paula recebeu alta do hospital e voltou para casa. Ela deixou o hospital pela porta dos fundos.


Por: Agência Estado

Barbalha - Abandono compromete trabalho em Ilha Digital


O prédio da Ilha Digital, instalado na Praça Kennedy, em Barbalha, iniciou há cerca de seis anos. Desde novembro, sofre depredação (Foto: ELIZÂNGELA SANTOS). Mesmo em estado precário, a Ilha Digital de Barbalha deverá estar conectada à internet ainda nesta semana. Barbalha. Os estudantes, principalmente de escolas públicas deste município, que se utilizam da internet, estão prejudicados desde o mês de novembro, período em que houve um assalto na Ilha Digital instalada na praça central da cidade. Na ocasião, vários equipamentos foram roubados. Mas não é só isso. A pequena Ilha, no meio da Praça Kennedy, é um prédio totalmente rabiscado pelos alunos. Precisa de reparos urgentes, pois o quadro é de total abandono no patrimônio. Há cerca de seis anos, a Ilha Digital foi instalada e o fluxo de estudantes no período em que foi inaugurada era bem maior. O assalto foi considerado bastante estranho pelos moradores. É que, até o momento, nada foi encontrado pela Polícia, mesmo com registro do fato na Delegacia. A única porta de entrada não foi arrombada e todos os registros dos usuários foram levados. No início eram 12 funcionários trabalhando na Ilha, com revezamento. Hoje são apenas dois. Porém, segundo o secretário de Cultura de Barbalha, Dorivan Amaro dos Santos, já foram solicitados novos equipamentos e os dois funcionários permaneceram no local. A Ilha continua sendo aberta todos os dias, mas a internet só volta a funcionar, possivelmente, esta semana, já que a Prefeitura está fechando contrato com um provedor local. Foram levados do local, segundo depoimento de funcionária à Polícia, duas CPUs, três estabilizadores, uma impressora multifuncional que também funcionava como xerox, três aparelhos telefônicos, capas de proteção dos equipamentos, dois mouses, recibos e pastas com os cadastros dos usuários e até a placa inaugural. Antes, era cobrado R$ 1,00 para uso dos equipamentos, mas depois passou a ser por agendamento. É dessa forma que continuará funcionando, conforme o secretário municipal.
Municipalização

Ele disse que foram solicitados mais equipamentos, além de dois computadores que estão no local. O trabalho vai começar do zero, já que não tem nada nos arquivos e não se sabe de que forma eram feitos os convênios para o funcionamento da Ilha Digital. Segundo ele, apenas existia um contrato da Oi com o Governo do Estado, mas, hoje, o acordo não vigora mais. Será necessário haver parceria da Prefeitura, conforme estima. Agora o funcionamento, segundo destaca, ficará por conta apenas do município. O vigilante Francisco Atanagildo de Alencar diz que no período do assalto não trabalhava na praça. Não sabe informar o que aconteceu, mas conta que é necessário um trabalho educativo com os jovens para preservar a Ilha. Os riscos estão em todas as partes do prédio, e até estudantes já foram encontrados no período da tarde namorando na laje do local. Moradores dão queixa, também, de usuários de drogas na área.

ELIZÂNGELA SANTOS
Repórter

COMPUTADORES
"Já solicitamos novos computadores para interligar a Ilha Digital à Internet nos próximos dias".
Dorivan Amaro
Sec. de Cultura de Barbalha

Mais informações:
Secretaria Municipal de Cultura
Rua Neroly Filgueira, 97, Centro
Barbalha (CE)
Região do Cariri
(88) 3532.1708

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

Previsão do tempo desta quarta-feira, dia 18 de fevereiro

Segundo o site Climatempo, hoje em Barbalha: Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.


Fonte: Climatempo

Brasil - Professor é demitido por causa da letra de uma música


A demissão de um professor de Inglês provoca polêmica no Distrito Federal. Ele foi acusado de fazer apologia do homossexualismo na sala de aula.


O caso aconteceu numa escola pública de Brazlândia. O professor de inglês Márcio Barrios decidiu usar uma música da cantora e compositora americana Katy Perry em uma das aulas.

A música conta a história de uma garota beijou outra depois de beber. "Eu beijei uma garota só para experimentar. Espero que meu namorado não se importe", diz a letra. "Eu beijei uma garota e gostei do gosto de cereja do batom dela".

O professor afirma que a aula era sobre verbos no tempo passado e que a música, um sucesso, seria um bom exemplo. "Todos os verbos da música estavam no passado, que era o assunto da aula na época", argumenta Márcio.

A escola orientou o professor a escolher outra musica porque o conteúdo não seria adequado para alunos de 12 a 14 anos, mas Márcio não concordou. O professor levou a letra para a sala de aula novamente e foi afastado pela direção da escola, em novembro do ano passado.

A secretaria de Educação apoiou a decisão da escola, pois considerou que se tratava de uma apologia do uso de álcool e do homossexualismo. "A música reflete um comportamento inadequado e, portanto, o caso acabou assim", disse José Valente, secretário de Educação do Distrito Federal.

O contrato de Márcio, que era temporário, venceu em dezembro e não foi renovado para o ano letivo que acaba de começar. Ele diz que foi vitima de preconceito. "Eu sempre ia dar aulas com cabelo e óculos diferentes, roupas modernas. Isso causou um impacto. Nunca falaram na minha frente, mas eu percebia", diz o professor.

José Valente rebateu: "Não interessa a opção sexual de ninguém, o que interessa é que quem tem a responsabilidade de educar nossos jovens façam isso de acordo com a orientação pedagógica da escola".
Por: G1
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