Em assembléia, os alunos decidiram que na segunda-feira (25), estarão no Campus do Pirajá, em Juazeiro do Norte, à espera de professores para o reinício das aulas.
A permanência da Escola de Artes Violeta Arraes Gervaiseau, da Universidade Regional do Cariri (Urca) em Barbalha ainda é uma dúvida. Semana passada o diretor Fábio Rodrigues reuniu professores e alunos para anunciar a decisão de fechar as portas da escola alegando a falta de estrutura para a continuidade das aulas dos cursos de teatro e artes visuais. Inaugurada em
De acordo com uma lista apresentada pelo diretor Fábio Rodrigues, para a escola funcionar a contento seria necessário um prédio com pelo menos 42 salas para abrigar todos os gabinetes de diretores, professores, laboratórios e biblioteca, além de um auditório com 150 lugares. Na lista havia também a requisição de quase 30 funcionários. A reação da sociedade barbalhense foi imediata. Diversos segmentos se uniram e passaram a defender a permanência da unidade
Até a noite de ontem (21), nem a direção da escola e nem a reitoria da Urca havia se manifestado sobre o assunto. Por parte do poder público do município também ninguém se manifestou. Hoje (22), várias faixas com frases defendendo a permanência da escola em Barbalha, amanheceram afixadas nas ruas centrais da cidade. Durante uma reunião realizada esta manhã com as presenças de diretores, professores, alunos, reitoria e representantes do poder púbico foi mantida a decisão dos alunos em se transferirem para o Campus do Pirajá a parti da próxima semana, mesmo diante do comprometimento da Prefeitura em construir um prédio e verticalizar a escola. Os alunos reagiram afirmando que só voltam para Barbalha com o prédio pronto e toda a estrutura necessária para o seu funcionamento.
Por: Josélio Araújo
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