terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Arranque a ignorância da máscara

Por: Luiz Domingos de Luna*


O Processo de civilidade dos seres humanos é um objetivo que remonta os mais distantes períodos da história, ou mesmo da pré-história. A civilidade tem um gráfico que oscila de forma muita violenta na escala existencial, não rara, ser paradoxa, pois a brutalidade de uma época pode fomentar o seu nascimento em outra, assim como a normalidade não assegura a sua continuidade linear na esfera do espaço tempo.

A Cultura deveria ser um bem comum para o convívio interativo dos seres humanos, o que cria uma grande disformia ,quando a cultura de um agregado social passa a ser um instrumento de diferença com o outro com o agravante quando, o outro se sente ameaçado pela diferença, a abstração ao modelo é betume de unificação social, outrossim, o exemplo é fonte de atrito.

A Inquietação das inúmeras formas de analisar um mesmo dado amostral na realidade deveria ser instrumento de construção social afirmativa, porém a tonalidade destoa quando há o abandono das técnicas da harmonia social já vistas, provadas e aprovadas nas mais distintas situações para {o ódio emocional dirigido}, ou seja, quando a causa em si, perde a substância, e o defensor um alvo de violência, assim nasce na sociedade o terrorismo moral, pois a distorção de um ver difente, pensar de um ângulo distante ao alcance do outro sendo uma fonte geradora da bestialidade humana para destruir o outro, retirar do convívio social, expulsar do quadro existencial, é uma situação sempre temerária, pois a uniformia do pensar coletivo é sempre um atraso, o certo dando continuidade ao certo, ou o errado dando continuidade ao errado, são, a luz da razão, a base para o a criação de dogmas sociais, que pode gerar a civilidade em um dado momento, e a bestialidade em outro.

Essa quebra no convívio interativo do seres humanos tem como vetor básico: ver os acertos no que é oportuno e as falhas desprezíveis ou um mal necessário na forma conjuntural, e ver as falhas do outro como um fim negativo e maléfico a todos e os acertos do outro como uma distorção de princípios falhos que redundarão sempre em um mundo inoportuno. A falta de aprofundamento a exaustão do pensar do outro, para gerar uma visão sólida em todas objetivas possíveis, formará sempre a máscara que esconde a ignorância.


(*) Professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Monsenhor Vicente Bezerra – Aurora – Ceará.

Um comentário:

safe&hagan disse...

Interessante abordagem e justamente colocada quanto a sua percepção de um todo, civilização atual é realmente etérea não há nada definitivo ou finalizador, somos produto e quando tomamos essa consciência reconhecemos nossa limitação de raciocínio, a dialética e finda, devemos encontrar a nova norma, se pensarmos que a ética nasce de Sócrates amante do jovem General Alcebíades, e sua negativa do homem clássico da existência de Deus por si se bastando e ainda "O homem de gênio e a melancolia”, de Aristóteles nos remete a angustia existencial de uma psicanálise racional do auto questionamento. Deus não é a fuga e sim a constatação.

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