As eleições estão a bater as nossas portas e é muito importante pensar no futuro e antever questões que dizem respeito não só a nós brasileiros, mas ao planeta como um todo. É comum depararmos com declarações de políticos, que são contra o verde, de que se privilegia o bicho ou a árvore em detrimento ao desenvolvimento, principalmente ao dito agronegócio. Não sei se é pura ignorância ou essas palavras são de cunho ideológico, capitalista predador. A mídia repercute da forma mais desequilibrada possível, ao não muitas vezes, fazer o contraditório. Mostrar o outro lado. Mas isso se explica o quanto a imprensa está contaminada por pensamentos como esses. É deles, então que se propague ideias do dono. Infelizmente.
Longe eu de ser contra o desenvolvimento, mas que o mesmo seja aquele que agrida o meio ambiente o mínimo possível. Não se pode é ir derrubando tudo que é floresta para aumentar a área de plantio ou de criação de gado. E desse fato se desnuda as margens de rios causando transtornos ambientais muitas vezes irreversíveis para toda a humanidade. Discute-se no Congresso Nacional parâmetros para exploração do verde e o que queremos que o debate seja o mais democrático possível. Sem o sectarismo dos dois lados. E com leis mais claras e rígidas poderemos, quem sabe, preservar a amazônia, a caatinga e outros biomas tão caros pra nós brasileiros. De que adianta tanta saliva em minha sala de aula para os alunos cuidarem do seu meio ambiente, cuidar do lixo em casa e na rua, se sabemos que a motossera continua a derrubar árvores centenárias em tudo que é floresta Brasil a fora? Que alguns gananciosos derrubam as florestas e financiam deputados e senadores defensores da derrubada geral das matas? Depois falam que o governo, através dos órgãos de proteção ao meio ambiente, perseguem eles. Ora bolas, meus caros, vamos explorar os recursos da natureza, mas com responsabilidade!
A natureza é um conjunto de fatores ambientais em equilíbrio. Acredito que ao se proteger a floresta está se defendendo o homem(que é um bicho), mas também outras espécies animais e vegetais. Daí vamos ter a água para nosso consumo e o clima no mundo não fica mais doido ainda. Do jeito que vai, se não revertemos esse processo destruidor das matas, o fim da "aventura humana na terra" está caminho. E infelizmente quem sofre é a população inteira com temperaturas muito altas, chuva de mais e terremotos. Acredito no desenvolvimento, mas sem causar impactos ambientais em demasia. Se causar impactos, que seja o mínimo possível. O homem é capaz. Graças a Deus!
José de Arimatéa dos Santos
Foto: José de Arimatéa dos Santos
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