A brasileira Paula Oliveira, 26, que denunciou ter sofrido um ataque de neonazistas na Suíça no último dia 9, não negou o depoimento que deu à polícia no hospital, segundo entrevista de seu advogado ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta sexta-feira (27).
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Paula disse à polícia que estava grávida de três meses de gêmeas quando foi agredida por um grupo de neonazistas
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Dias após a divulgação do caso, a polícia descartou que Paula estivesse grávida e sugeriu que ela tivesse praticado automutilação
O advogado Roger Muller afirma que sua cliente foi interrogada por horas em seu primeiro depoimento à Justiça de Zurique, mas ele não revelou o conteúdo do depoimento. "Ela não negou o depoimento, mas, às vezes, é melhor dizer que não se lembra, em vez de mentir para as autoridades", afirmou ao telejornal.
O Ministério Público acusa a brasileira de mentir sobre o ataque e afirma que ela se automutilou e mentiu sobre a gravidez de gêmeos. Na semana passada, um processo penal foi aberto contra ela por falsa denúncia. Exames mostraram que Paula não estava grávida no momento da suposta agressão.
Na última terça-feira (17), a Promotoria Pública de Justiça proibiu que a brasileira saia do país. De acordo com um comunicado divulgado pelo órgão, Paula é "suspeita de induzir as autoridades ao erro".
O caso
Paula disse à polícia que estava grávida de três meses de gêmeas quando foi agredida por um grupo de três homens identificados como neonazistas em uma estação de metrô nos arredores de Zurique. Ainda segundo a brasileira, ela teria sido atacada enquanto falava ao telefone com sua mãe, em português. Após a agressão, ela disse ter sofrido um aborto no banheiro da estação.
Fotos de Paula com marcas da suposta agressão foram divulgadas. Nas coxas e na barriga, cortes com estilete mostravam o símbolo do partido SVP (Partido do Povo Suíço), que defende políticas antiimigrantes consideradas racistas pela oposição.
Dias após a divulgação do caso, a polícia descartou que Paula estivesse grávida e sugeriu que ela tivesse praticado automutilação.
Fonte: UOL Noticias
O Ministério Público acusa a brasileira de mentir sobre o ataque e afirma que ela se automutilou e mentiu sobre a gravidez de gêmeos. Na semana passada, um processo penal foi aberto contra ela por falsa denúncia. Exames mostraram que Paula não estava grávida no momento da suposta agressão.
Na última terça-feira (17), a Promotoria Pública de Justiça proibiu que a brasileira saia do país. De acordo com um comunicado divulgado pelo órgão, Paula é "suspeita de induzir as autoridades ao erro".
O caso
Paula disse à polícia que estava grávida de três meses de gêmeas quando foi agredida por um grupo de três homens identificados como neonazistas em uma estação de metrô nos arredores de Zurique. Ainda segundo a brasileira, ela teria sido atacada enquanto falava ao telefone com sua mãe, em português. Após a agressão, ela disse ter sofrido um aborto no banheiro da estação.
Fotos de Paula com marcas da suposta agressão foram divulgadas. Nas coxas e na barriga, cortes com estilete mostravam o símbolo do partido SVP (Partido do Povo Suíço), que defende políticas antiimigrantes consideradas racistas pela oposição.
Dias após a divulgação do caso, a polícia descartou que Paula estivesse grávida e sugeriu que ela tivesse praticado automutilação.
Fonte: UOL Noticias
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